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A implantação do Tocoísmo no Sul de Angola

Saíram da cadeia, conduzidos até a estação ferroviaria de Matadi, com cerimonias militares, os policias com luvas nas mãos, a 9 de Janeiro de 1950, onde permanecemos até ali até ao dia 13 de Janeiro de 1950.

Da entrevista em Negage e Cawenda, gravada com uma camara de amador, foi extraído esse pequeno momento com alguns dos sobreviventes na Classe da Igreja em Cawenda.

Foram várias entrevistas-videos com o tio Coxe Filipe (2007-2008), nelas relata sua autobiografia desde seu local de nascimento, nas matas (MaBassi), onde foram encontrados pelos colonialistas, instalação do Protestantismo e Catolicismo no Béu, ida para o ex Congo Belga, conversão ao tocoísmo, expulsão do ex congo belga para Angola, fala das prisões, desterros, até 1983. São muitos factos não publicados, entre eles, às ultimas palavras de Simão Toco dias antes de sua partida para o Sul de Angola e exilio (1963-1974), para Portugal.

O reconhecimento Oficial da Igreja (INSJCM) pelo Governo Colonial Portuguesa, aconteceu há 45 anos (24 de Setembro de 1974).

Conheça a linhagem de Simão Toco e Clã paterno- Mpemba.

Entrevista com o Ancião Wembo Augusto, um dos presos tocoísta da PIDE/DGS, deportado para a Ilha Portuguesa de S.Tomé e Principe (1955-1959).

Quando eclodiu a guerra sangrenta contra o colonialismo Português, no Norte de Angola, muitos populares, haviam abandonados suas aldeias refugiando-se às matas e outros atravessando a fronteira para o Congo. Aldeia Ntaya, já existia, Ntaya Nova era o local escolhido por Simão Gonçalves, para o alojamento dos tocoístas retornados das matas em 1962. Começou sendo povoado em princípios de 1963.