AS MATAS DO NORTE DE ANGOLA
Depois da resposta da carta que endereçou ao Governador Geral de Angola, em que manifestava sua disposição em colaborar com as autoridades no retorno das populações refugiadas para suas aldeias.
Acompanhado dos anciãos Domingos Kibeta, João Sivi, Luvualu David, e de militares portugueses, Simão Toco, partiram de Luanda às matas do Norte de Angola, apelando ao povo o seu regresso às aldeias, não obstante de muitos terem passado para outro lado da fronteira, chegavam até Kimbata, e ái contactou as populações estacionadas na fronteira, desses esforços haviam retornados para Angola muitos refugiados, tocoístas que haviam abandonado o Colonato do Vale do Loge, e de outras localidades.
A seu regresso para Angola, muitos deles estavam alojados nas aldeias circunvizinhas ao Ntaya antigo entre elas: aldeia Kimbungu, Mpaza, Vinda, Kazanga, Kidinge, Vuvu, Nsole, Nsasa entre outras. Para alojar seu povo no lugar preferido, o Dirigente Simão Toco, pedir de comunicar as autoridades, pedia ao ancião Pedro Kayila uma parcela de terreno da propriedade rustica dele, depois de procurarem encontra o actual local, que iniclamente era conhecida como "Ntaya Nova", já que existia o Ntaya antigo, junto da estrada.
Às autoridades que acompanhavam o cumprimento de seu projecto psico-tecnico, não exitavam em aceitarem o pedido de Simão Toco, de um lugar para alojar seu povo, nasceria assim a aldeia "Ntaya Nova", que esse ano completa (1962-2019) 57 anos. Em princípios de 1963, as populações iniciavam à transferência do Ntaya antigo e outras localidades para o Novo, actual sede Espiritual da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo.
Anciãos que acompanharam o Dirigente na procura do local
Composição de Sua comitiva:
1. Simão Gonçalves Toco
2.Domingos Kibeta
3.Luvualu David
4.João Sivi
Anciãos do Ntaya que o acompanharam:
1.João Mabingabinga
2.Miguel Nsi-a-Nzambi
3.Pedro Kayila
4.António Mamoyo
5.Mpembele-ze-Kisimbila
6.Sebastião Mayitina
7.Daniel Nsingui-ze-Mantwa
8.André Kidoda
O ancião Domingos Videira, de Ntaya, nessa Entrevista-video, embora com hesitação porque não queria revelar tudo o que sabia sobre Ntaya, Sadi Zulumongo e lagoa Lunzamba, e sobre irmãos de Simão Toco, dá-nos alguns ideias da história oral sobre a região.
em actualizaçao
Fonte:Carta Simão Toco ao Governador geral de Angola; Vienga Garcia, Domingos Videira, Arquivo PIDE-Torre do Tombo.
Simão Gonçalves Toco (1977, 15 de Agosto), "João vai fazer a informação da Igreja".
A BEM DA IGREJA