Prisão e expulsão de Simão Gonçalves Toco e seus adeptos (os Tocoístas) do ex Congo Belga, 1949

O Ultimato da expusão de Simão Toco e seus adeptos O Ultimato da expusão de Simão Toco e seus adeptos

A imagem acima, ilustra o despacho com às causas da expulsão.

No dia 09 de Janeiro de 1950, o Governo da Província de Leopoldville, actual RDC, explusou Simão Gonçalves Toco e alguns de seus adeptos Tocoístas, numa composição de oitenta e duas (82) pessoas.

No dia 22 de Outubro de 1949, foi preso Simão Gonçalves Toco, na companhia dos anciãos que conversavam, e conduzidos às cadeias de: Ndolo e Filtra. No dia 8 de Dezembro, foi julgado e finalmente no dia 09 de Janeiro de 1950, foi expulso do ex Congo Belga para Angola, total de 82 pessoas. A imagem acima refere o despacho.

Transcrição da Lista Nominal dos tocoístas do primeiro grupo expulsos pelas autoridades Belgas.

  1. Simão Gonçalves Toco
  2. Kinavuidi Ambrósio Mvanga
  3. Mvuama Garcia
  4. Dilunguangu Matias
  5. Figueredo Ntony
  6. Pululu Joseph
  7. Luyeye Ferdinand
  8. Cade Carlos
  9. Makoka João (primeiro dessidente tocoísta, que se uniu às Testemunhas de Jeová, fazia parte ao primeiro grupo que chegou para Luanda.)
  10. Kalemba António
  11. Makangu Norberto
  12. Armando Jorge
  13. Nkosi Bunga
  14. Malinga (filho de João Bunga)
  15. Vondo Leon
  16. ilesivel---
  17. Mpungi Filemon
  18. Lumingo Alphonse
  19. Kidimbu Jorge
  20. Mbala António
  21. Dilu Simon
  22. Makaya joão
  23. Mfinda Josefo
  24. João Lumpini
  25. Sungi Miguel
  26. Makundi Sebastião
  27. Nteka Simão
  28. Veto Dominique
  29. Panda Afonso
  30. Mfinda David
  31. Kama Gabriel
  32. Pulu Thomas
  33. Kiala João
  34. Kiyalama Miguel
  35. Mfuka Thomas
  36. Kinzisi Luavualu
  37. Feta Manuel
  38. Masaki Nicolas
  39. Lubaki Miguel
  40. Vemba Samuel
  41. Silumeso Bonifácio
  42. Mbengi Ambrósio
  43. Kalemba Kuma
  44. Binga Sebastião
  45. Mosilongwa António
  46. Dombele André
  47. Sezala Garcia
  48. Mbasi Pedro
  49. Dituvuila Miguel
  50. Masumu Pedro
  51. Dandanda Pedro Jackson
  52. Lufwakende Nicolas
  53. Lumpini Samuel
  54. Mambauka Miguel
  55. Telemeno Luvualu
  56. Panzo Simão
  57. Zandi André
  58. Domingos Pedro
  59. Zingi Sebastiao
  60. Masanga Simão (Mãe da Mama Rosa Toco)
  61. Panda Vasco
  62. Pedro Destino
  63. Dondão Paul
  64. Dombasi Sebastião
  65. Bunga Ferdinand
  66. Miguel Makongo
  67. Kete Luisa
  68. (Walosa) Maria Rosa Toco
  69. Zemba Antónia
  70. Masamba Ambrósio
  71. Fua Humberto
  72. Suza Sebastião
  73. Miguel Manuel
  74. Kidoda André
  75. ilesivel
  76. Kininu Pedro
  77. João Sivi
  78. Lusina Rafael
  79. Kiala António
  80. Dombele Bernard
  81. Ntony António
  82. Vouga Jorge

 

Fonte:Arquivo PIDE/DGS (IANTT)

João Daniel, Leitor:002007

 Itinerário

Partiram de comboio, passaram por Morbek, Matadi até Noqui, onde foram entregues às autoridades portuguesas, de Mbanza Kongo, até Maquela do Zombo onde eram esperados por Governador Agapito, que os separou e selecionou em dois grupos. Um seguiu para a capital Luanda (duas dezenas) e outro para o Colonato indigena do Vale do Loge (seís dezenas) no dia 5 de Fevereiro.

 

A BEM DA IGREJA

 

Simão Toco (1977, 15 de Agosto) "João vai fazer a informação da Igreja".

 


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Last modified on Monday, 08 January 2024 05:03
JMayele

Página Web de informações sobre Vida e Obra de Simão Gonçalves Toco, Tocoistas, Igreja INSCM e do Tocoísmo, que utiliza como fonte:Cartas Circulares de Mayamona, em Arquivos da Igreja, Ofcícios da PIDE/DGS (IANTT) e dados colectados em entrevistas com fontes primárias e secundárias nas cidades de Luanda,Benguela e Uíge.

Atenção: Não é a página Oficial da Igreja, também sua intenção não é substituí-la, Mano João Daniel um dos jovens da Residência de Simão Toco (1974-1984), que depois de montar o «Centro de Documentação Simão Toco ou Arquivo Virtual» utilizando Cartas circulares de Simão Toco para os «tocoístas» (1950-1974), cria esse espaço informativo para cumprir com às palavras do Dirigente que em 15 de Agosto de 1977, minutos antes de ser preso pela ODP (Organização da Defesa Popular), declarou:" João, vai fazer a informação da Igreja". Também surge para fornecer seus subsídios aos que investigam sobre Vida e Obra de Simão Gonçalves Toco (1918-1984).

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