Antes da conversa, o Dirigente Simão Toco, cedia o tempo ao ancião Adelino Cahandi, para que contasse ao visitante o que havia testemunhado no Colonato de Caconda [1951], quando lá esteve deportado.
O ancião tomava a palavra dizendo: "Na verdade eu sou seu testemunho, os brancos queriam matá-lo com um tractor.
Os engenheiros, o capataz (Palma) e o senhor Administrador Vigário, de Caconda, faziam um complot para matarem o senhor Simão Toco.
Certo dia, o senhor Palma encontrava seu ajudante mecânico o Senhor Simão Toco, trabalhando no campo o tractor, a pretextos de uma avaria no tractor, pedia que descesse e resolvesse o problema.
Quando o Senhor Simão Toco punha-se por baixo do tractor, o Capatazr Palma, baixava as lâminas do tractor e arrancava trucidando-o, seu corpo ficava despedaçado em quatro (4) partes.
Minutos depois, o Capataz parava e quando reparava para tràs, Simão Toco sacudia-se e dirigia-se correndo para onde ele encontrava-se parado e, ao chegar ao pé dele dizia: MUITO OBRIGADO SENHOR PALMA.
O senhor Palma descia do tractor tremendo, depois corria ao encontro dos engenheiros, era a causa da sua saída do Colonato de Caconda".(Adelino Cahandi, 1981)
Fonte:Lobito (2002)
Simão Gonçalves Toco (1977, 15 de Agosto), "João, vai fazer a informação da Igreja".
A BEM DA IGREJA